segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
EBook+Lento+Retrato+
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Presente ...Poesia da querida Poeta Virgínia F. além mar
amigo meu querido amigo...amigo é janela de frente para o mar
Ser-estar presente
é o melhor presentear
como acalentar amor - amizade
entre os flocos do luar
como calçar os velhos sapatos da inocência...
é horizonte que nos convida a navegar
virgínia além mar
Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio e eis que a verdade se me revela." Albert Einstein
para ler mais um pouco dessa Poetinha Jardineira é só clicar aqui
*Poesia da querida Poeta Virgínia F. além mar
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
VALOR
...Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor...
...Quando não há nada de especial para ocupar meus pensamentos, gosto de reconstruir teoremas de física e matemática que já são de meu conhecimento. Não há qualquer propósito nisso, senão o da mera gratificação de ocupar meu cérebro raciocinando.
...Se não fosse físico, acho que seria músico. Eu penso em termos de músicas. Vejo minha vida em termos de música.
...somente há dois infinitos: o universo e a estupidez; e não estou seguro do primeiro... esta última citada por Leonardo Boff in artigo 30 11 09
imagem - wikipédia
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
sábado, 14 de novembro de 2009
Dia Mundial da Filosofia - 15 de Nov. 19-11 UFRJ RJ
A Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro será o palco da segunda edição do encontro Dia Mundial da Filosofia no Brasil, evento em comemoração à data criada pela UNESCO, em 2002. ...
De forma a alinhar o projeto às perspectivas da UNESCO, a equipe do Dia Mundial da Filosofia no Brasil tem o prazer de convidar a todos para esse dia de reflexão e debate acerca do saber contemporâneo e de como ele pode ser implementado em favor da vida e da liberdade de pensamento.
domingo, 8 de novembro de 2009
EMBRIAGUEZ TOTAL
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O Poder do ponto de vista humano - divulgando e desabafando
Se não assistiram indico : Ives Gandra da Silva Martins fala sobre novo livro. "Uma Breve Teoria do Poder" analisa a busca pelo poder do ponto de vista da natureza humana. no link a entrevista no Programa do Jô exibido dia 27/10/09 ( logo abaixo )
Decidi postar o vídeo após ter lido na Isto é independente - Corrupção nanica, estrago gigante-http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2086/artigo155173-1.htm
e ter recebido um chamado para uma manifestação pública em repúdio ao descaso das autoridades e sistema de saúde à epidemia do crack..
Não há fatos isolados tudo está relacionado, corrupção drogas, luta pelo poder , manipulações...Buscar a paz implica em conhecer um pouco mais sobre a natureza humana e tentar melhorar a si mesmo, arregaçar as mangas ,
escrevendo, marchando, cantando, enviando @, divulgando o que se acha interessante.... Tenho feito o que posso, sem culpa mas por impulso ou por instinto de sobrevivência mesmo... Confesso ;ando bem cansada, e enojada mas resta um alento e vontade de lutar na esperança que cada um tenha real interesse por sua vida e o comprometimento com o todo, que não nos sintamos demasiadamente impotentes ao ponto de calar . Creio que cegueiras e anestesias já não nos servem assim como os governantes que não o fazem ...
e buscar a paz implica em conhecer um pouco mais sobre a natureza humana e tentar melhorar a si mesmo, arregaçar as mangas , escrevendo, marchando, cantando, enviando @, divulgando o que se acha interessante...
Tenho feito o que posso, sem culpa mas por impulso ou por instinto de sobrevivência mesmo... Confesso ;ando bem cansada, e enojada mas resta um alento e vontade de lutar na esperança que cada um tenha real interesse por sua vida e o comprometimento com o todo, que não nos sintamos demasiadamente impotentes ao ponto de calar . Creio que cegueiras e anestesias já não nos servem assim como os governantes que não o fazem ...
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Convite Exposição Internacional museuimagensdoinconsciente
JÁ PASSEI POR LÁ FANTÁTICAS OBRAS
CLIQUE NO TÍTULO,
Finados - Maria Lindgren
A água entrava pela minha varanda a ponto de me fazer usar rodo e pano de chão, coisa que perdi o treino de usar. Mais uma das chuvaradas de verão em plena primavera, daquelas que dão vontade de se ficar deitada, lendo um bom texto, pensando, cochilando de quando em vez. Sem trovoada, os passarinhos se encolheram um pouco, com esperanças de voltarem a desafiar o trânsito barulhento logo, logo. As flores aqui e ali tremelicavam e se mantinham nas hastes, não importa a fragilidade de seus sustentos. A flor cor de vinho que se fecha à noite ensaiou seu ritual em pleno dia, deixando-me meio temerosa de seu destino. O fícus, as palmeiras e o único pé de orquídea não deram a mínima: sabiam que chuva sem enchente não mata ninguém, muito menos vegetação.
Era véspera de Finados, Dia de Todos os Santos, em que sempre imagino a trabalheira dos santos para receberem as homenagens e os pedidos, em festa gigantesca, se a gente pensar na inclusão dos beatos.
Em terra de feriadões, eu não me havia tocado de que Finados estava logo ali, com seu cortejo de memórias dos que perdemos ao longo da vida. Incoerência feriadão neste dia, me parece, mas não à maioria carioca, que quer ir à praia e beber vários chopinhos.
Durante três dias, a televisão, sem se importar com a data, anunciava que seria um feriadão de sol total, tempo raro nesta primavera da cidade do Rio de Janeiro e de muitas outras regiões do país.
_ Que nada!, exclamou o sábio porteiro. Vai é chover, isso, sim. Se fizer sol, ele logo se esconde, a senhora vai ver.
Pela primeira vez fã do horário de verão que alonga o dia, decido ir ao cemitério niteroiense na véspera de Finados, como fazia minha mãe, para evitar a confusão do Dia, às vezes, para nossa chateação de quase adolescentes, pois gostávamos da “farra” de muita gente e até paquerávamos.
“Chova ou faça sol, vou de táxi, por via das dúvidas”.
Proclamei aos quatro ventos – meu marido, meus dois filhos e minha empregada - que ia ao cemitério.
- Não me procurem. Vou dedicar o Dia primeiro à Missa de Todos os Santos. Recebo pingos de água benta na igreja e me mando pra Niterói, logo a seguir, santificada duas vezes.
No aprazado dia 1 de novembro, a maior chuva. Meu filho aflito ao telefone:
- Mãe, você tem coragem de atravessar a Ponte com este tempo?
- Claro. Não vou me atrapalhar por causa de chuva. Pode ser até que a Ponte esteja menos entupida, como acontece nos feriados. Tenho capa, guarda-chuva e minhas pernas dão pro gasto. Não é à-toa que faço minha hidro quatro vezes por semana.
Às duas horas em ponto, o motorista competente me aguarda. Pego o carro direto na educada portaria de meu prédio, feita para embarque e desembarque à porta, sem respingos nem buzinas. Está um dia quente e o ar condicionado médio me faz colocar a capa às costas. Sinto uma ameaça de tristeza, mas o papo com o motorista a minimiza.
- O cemitério que a senhora vai é aquele pequeno, do Barreto? Acho muito melhor do que o maior, mais bem tratadinho. Aliás, gosto mesmo é de gramado com a lápide à moda americana. Com chuva, então, fica uma beleza, bem verdinha. Não sei porque aqui é tão caro e tão longe. Acho que é falta de espaço, né mesmo?
A ponte me faz lembrar da primeira vez em que vi, emocionada, a barca de Niterói e os navios como de brinquedo, lá-á-á em baixo.
- Bela obra! Pena que tenha morrido gente na construção.
- É mesmo?, Não sabia disso.
Claro, gente jovem não sabe tantas histórias boas ou ruins como nós. Estou a ponto de lhe mandar abrir o Google e ler o histórico da Ponte Rio-Niterói, mas me refreio. Penso que os podres não se contam.
Mal enxergo esfumaçada a Ilha Fiscal, uns poucos navios e uma regata sob a maior chuva. Em cima e debaixo d´água. Fico abestalhada com a coragem dos intrépidos desportistas. As velas vermelhas e brancas se destacam na névoa da chuva.
Mais alguns minutos e a entrada para o Barreto. Gente, que terra mais feiinha, Deus me perdoe. O bairro do cemitério está igualzinho ao que era, mas bem deteriorado. Parece terra que não cresce jamais. A não ser que tenham preferido construir shoppings e prédios em outra parte do bairro.
O cemitério se aproxima e bem tratado, com grades pintadas de azul e muros brancos quase sem pichação. A florista é a mesma de cinqüenta anos atrás. Uma loja de raras flores bonitas e arranjos de mau-gosto. Tenho horror a flores misturadas sem capricho de japonês. A meu lado, uma senhora vestida corretamente, o que denota algum status, reclama do preço.
- Gente! Tá muito caro vinte reais por esse tantinho de flor! Quê que deu na sua cabeça D. Guiomar? Graças a Deus que eu vim prevenida.
Tenho vontade de lhe explicar que é até barato, se considerarmos que Finados é um dia por ano.
Compro minhas flores brancas, não sei que nome têm, mas não as misturo de jeito nenhum com palmas de Santa Rita, rosas e margaridas meio murchas.
Chego ao túmulo negro abraçada com as flores, debaixo do guarda-chuva cinza, rodeada de cinzento por todo lado, mas cercada de meninos que se dispõem a lavar o granito preto. E o fazem com o maior capricho, em algazarra gostosa que quebra o tom lúgubre do dia.
A pouco e pouco, os nomes de meus mortos, desde meus avós que não conheci, até meus pais, em caligrafia bonita, do tipo manuscrito. Arrumo as flores com cuidado de Mrs, Dalloway, de Virgínia Woolf, e me sinto bem.
Maria Lindgren - coluna da autora no VMD aqui
Shirin Neshat 2004 Women Without Men_________________________________________________________________________
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Sentimento, Pensamento e o redespertar primaveril...- breves considerações
a saúde psi...*
* virgínia além mar *
Freud em sua obra magna “O Mal Estar na Civilização”, no primeiro capítulo, segundo parágrafo, dirige-se à Romain Rolland , para tratar da sensação descrita por este como " Sentimento Oceânico " , esta que segundo este último é uma sensação de infinitude, de comunhão , sentimento experimentado no útero materno e, pode ser experimentada na fusão amorosa e trata-se de uma religiosidade independente de religião e de fé ... Uma sensação, um experiência do sagrado que difere das sensações de separação, cisão e abandono. Segundo Freud, as religiões teriam apropriado-se de reminiscências deste " sentimento "...
Fundamental é recuperar o sentido do sagrado no dia a dia, a vida por si só é repleta de encantamento e mistério. Entretanto desde Platão a crença de incompletude nos lançou para fora de nós mesmos numa busca insana de apropriação dum outro, este outro não é outro é o mesmo, ou seja nós mesmos , nossas mais estranhas sensações positivadas , encaradas, encarnadas.Criamos em torno de nós mesmos uma armadura protetora , esta oriunda o medo desde as primeiras experiências de separação do paraíso ; o ventre materno.Freud apesar de não ter experimentado em si o " sentimento oceânico " não desconsiderou a possibilidade de algumas pessoas gozarem desta experiência. Lembrando que Freud deteve-se aos aspectos " doentes" das pessoas e não em seus aspectos saudáveis.
A auto-realização passa pela criatividade, pelo brincar, pela imaginação consciente, o lado noturno de Gaston Bachelard, o poético encantamento, o devaneio...Uma personalidade equilibrada tem maior chances de vir a também realizar-se na esfera dos relacionamentos afetivos, pois que adquire a permissão de vivenciar o sagrado de si mesmo, capacidade de estar só " mergulhado " em seus próprios interesses e atividades criativas dando espaço a si mesmo e ao outro.Nossa crise é a do espaço-tempo...Ampliar o espaço/tempo é uma peculiaridade do artesão , aqui artista em cada um. Apreciar uma obra de arte, ouvir música, ler um poema, desfrutar do aqui e agora e ser preenchido a tal ponto de comungar com o universal acarreta num estado de ânimo , alma, no qual o ser por inteiro está envolvido, esquecido , imerso, absorvido.
Como o mote aqui é saúde e bem estar, gostaria de citar um paragrafo de " Senso Íntimo: Poética e Psicologia, de Fernando Pessoa a James Hillman, defendida em 1995 na Universidade Federal Fluminense por Carlos Bernardi - Se a progressão da sanidade em direção à saúde mental é distinguida pelos graus de literalismo, então a estrada terapêutica que conduz da psicose para a sanidade é aquela que retorna pela mesma passagem hermenêutica — desliteralizar. Para sermos sãos devemos reconhecer nossas crenças como ficções, e perceber as nossas hipóteses como fantasias.(...)
Aquele que não se deixa transformar, permanecendo preso as suas crenças, dogmas, estando distante de sentir a plenitude e , ou ter contato com sentimento oceânico, integração com a natureza ? O que denominamos vida caracteriza-se pelo dinamismo e pelas trasformações... Bem mas este assunto é bem mais complexo e não podemos limita-lo a alguns “ sentimentos" nem a algumas clasificações.
Retorno à beleza primaveril , na floração podemos apreciar seu mais belo aspecto; o desabrochar das cores e nuances, o ir e vir dos pássaros e insetos, muito embora nem todos botões se abram e, nem todas sementes fecundem, fato que lembra-me novamente a obra de Freud e as teorias do desenvolvimento da sexualidade humana e seus desdobramentos.
O livro que desejo recomendar é DISFUNÇÕES SEXUAIS de Cassandra P. França que pode ser lido parcialmente aqui in Biblioteca de vicamf - Google Livros . Para ler Apresentação da obra e efetuar compra clique aqui. Os Poemas relacionados ao tema são “Pessoas” e “ MULHER ? “ de minha autoria, se desejarem ler ou reler será um privilégio já que um mar de letras e Poesia está disponível na rede ...
Notas
1- * este texto foi publicado em 2006 sob título O Sagrado re ligare ,no extinto Jornal Ecos - reeditado no Portal Maytê em 07 -também extinto reescrito no início deste mês de outubro de 09
2- **Isak Dinesen ,o pseudônimo de KAREN BLIXEN
domingo, 25 de outubro de 2009
POEMA -Eliana de Faro Valença - para Virgínia além mar
Poeta Amiga Madrinha!
Para poeta jardineira Virgínia F. além mar
da tua irmã-afilhada Li Andorinha -Eliana de Faro Valença
Minha querida Madrinha
Amiga... Jardineira... Irmã...
Virgínia escritora bailarina
Poetinha jardineira
Metamorfose em rima
Abraço da diversidade
Tão suave como a brisa
Baila em versos estrelas
Semeando a flor-poesia
Com sua alma faceira
Professorinha da alma
Tão intensa no seu além amar
Me ensinou a ouvir o silêncio
E a sentir o carinho do mar
És um ser encanto-alado
No ar da imensidão
Que também me ensinou...
A arte da contemplação
***/***
Virgínia além mar minha doce irmã-madrinha
Inteiramente deslumbrada com teu carinho colorido
que me deixa voando como um beija-flor e cantando
como um bem-te-vi...
sábado, 24 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Soberania Poética- Elizabeth Misciasci & Poetas - virgínia além mar
*Elizabeth Misciasci
Na platéia da vida,
Assisto teus atos!
E entre o glamour que te espera,
Pressinto o porvir.
Sob os aplausos,
Predigo tua deixa.
Precioso...
És feito rubi!
Incutida é tua presença,
Indefeso...
O sol brilha pra ti.
No cenário que ao fundo te espera,
Se acende,
realça teu tom!
Mística é a luz que te cerca,
Vou plasmando teus sonhos aqui.
E no palco ao trovar,
Tu és brilho!!!
Lírico! -
És até Menestrel!
Vai...
Guarda assim o que é teu
Por direito.
Soberano,
tens o Mundo enfim.
Registro de Averbação:- 252.901 Livro 451 Folha -61.Fundação Biblioteca Nacional Ministério da Cultura-*Elizabeth Misciasci - Jornalista, Humanista, Escritora, Pesquisadora. Presidente do Projeto zaP!*Embaixadora Universal da Paz no âmbito do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz.Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France *Membro Correspondente da Governadoria da InBrasci no Estado de São Paulo- Insti Bras Culturas Internacionais -*Membro Efetivo AVSPE*Cônsul Cidade de São Paulo - Poetas do Mundo -Brasil. -ID 2860 Fones: 55 (XX) 11 2023.2686 55 (XX) 11 9677.9428 e 55 (XX) 11 6461 1907 http://www.eunanet.net/beth/index.php http://reticencias.blogse.com.br/blog http://www.revistazap.org/
http://www.avspe.eti.br/avspe2009/ElizabethMisciasci.htmhttp://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=2860
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
de Vânia Moreira Diniz - Eu Chorei, eu chorei ... Então, devolvi a ti o mar, enfim irmã amada
De Vânia Moreira Diniz
Em terno AGRADECIMENTO à Vica Além Mar,
Minha amiga, minha irmã.
Eu Chorei, chorei,
De emoção, ternura e reconhecimento,
De lágrimas que purificaram meu coração,
Numa amizade longa, profunda e verdadeira,
De um mundo pacífico, bondoso e ameno.
Eu chorei, chorei,
Ao sentir o carinho e parceria expressos,
Cada linha a sugerir bondade em cada passo,
Recordando-me momentos difíceis e belos,
Que ultrapassamos no riso e no pranto.
Eu chorei, chorei,
Ao sentir os anos que tinham velozmente corrido,
Os cognomes com que tínhamos nos batizado,
Em momentos de confidências e ternos desabafos,
Ao sentir a empatia que liderou nosso convívio.
Eu chorei, chorei,
Ao lembrar-me da literatura que ambas amamos,
Dos silêncios ou palavras no virtual diálogo,
A força que nos unia em instantes trágicos,
E que nos fazia caminhar, as lágrimas enxugando.
Eu chorei, chorei,
Na alegria que se manifestava no soerguimento,
Na poesia que emanava tão naturalmente,
Da prosa literária que nos fazia esquecer os prantos
e poder descrever a vida tão espontaneamente.
Eu chorei, chorei,
Ao lembrar-me das vitórias, cada palavra saboreando,
Da luz da literatura que nos uniu e lembrou
Que vivemos cada minuto em fiel afeto comemorando,
E deixando que as lágrimas desçam celebrando,
Alegria, amor, amizade, união coração unidos e felizes.
Obrigada com lágrimas, muito sorriso, emoção e sem
Palavras com o peito apertado em muito carinho,
Obrigada! Oh Deus me sugira a mais forte palavra
Para que eu possa expressar a minha felicidade.
Eu chorei, chorei, eu sorri, sorri
De felicidade e de ventura, lágrimas e muitos risos
Eu chorei, eu sorri e lhe abraço, literatura e vida,
Eu sorri, sorri , em meio às lágrimas de felicidade.
Oh Deus me envie a palavra para que mais possa chorar,
Rindo, rindo muito entre abraços, afeto e carinho.
Amada amiga e irmã Virgínia Além MarOBRIGADA!
Vânia Moreira Diniz
Eco Arte - - o medo não cria f. Venturini - Michèle Sato
Flávio Venturini
O Medo Não Cria
terça-feira, 20 de outubro de 2009
20-10- Águas e a Poesia - a que se canta e a que se vive...
Permito-me vagar em reminiscentes águas poéticas e transitar pela Poesia, a que se canta e a que se vive...
Ah, trocaria todos tesouros da terra por entre as brumas, em sonho colorido ter renascido, com uma cabeleira de algas e, que ousasse nelas perder-se algum Poeta !
Sim um Poeta que delicadamente entre páginas de sua vida e versos, medeixas minhas guardaria...
Devaneio à parte, pergunto-me; quais são as infâncias inventadas de hoje, o que habita os corações das meninas ? Em seu imaginário ainda existe riachos, cantigas de alvoreceres entre as flores e, o desejo de um barco possuir para sair dos confortáveis shopings centers ? Por Poetas suspiram ? E os meninos ainda desejam pescar futuros em estrelas marinhas, navegam em barcos sem fundo para mirar constelações ?
Amanhã aniversaria a Escritora e Poetisa Vâninha M.Diniz ( ver singela hoemnagem no álbum de fotos aqui )que entre as amigas da idade adulta , está na minha lista de esperanças de que a literatura iniciará ainda e sempre através dos versos...
Saindo da Prosa e adentrando à magia passo a seguir , estrofes do Poeta Arthur Rimbaud, extraídas de sua obra Barco ébrio- Bateau ivre, aproveitando para celebrar junto ao Dia Nascional do Poeta ( Poesia) o dia de nascimento deste ocorrido 20 de outubro 1854 em Charleville-1891, Marselha.
(...) Vislumbrei siderais arquipélagos! ilhas
De delirantes céus se abrindo ao vogador:
- Nessas noites sem fundo é que dormes e brilhas,
Ó Milhão de aves de ouro, ó futuro Vigor? –
Certo, chorei demais! As albas são cruciantes.
Amargo é todo sol e atroz é todo luar!
Agre amor embebeu-me em torpores ebriantes:
Que minha quilha estale! e que eu jaza no mar!
Se há na Europa uma água a que eu aspire, é a mansa,
Fria e escura poça, ao crepúsculo em desmaio,
A que um menino chega e tristemente lança
Um barco frágil como a borboleta em maio.(...)
Desejo ardentemente ,que hajam Poetas! Águas e apreciadores da Poesia não sómente em datas especiais, mas que dela sirvam-se em abundância. A linguagem poética assim como a música fala diretamente à alma e através destas artes os seres humanos reconhecem-se em miríades de sentimentos comuns , muitas vezes sufocados que necessitam serem expressados.
virgínia fulber -2009
MENSAGEM AOS POETAS DO BRASIL- Movimento Poético Nacional -MPN- 20/10/1976A poesia ainda vive neste mundo egoístico e cada vez mais confuso. O amor, néctar divino que constitui sua principal essência, está presente em todos os corações, A vida sem ele não tem sentido. Nós, poetas, temos portanto, um dever a cumprir: não deixá-la morrer.A natureza com seu verdejante manto poético, está sendo impiedosamente destruída pelo homem. Sente-se o massacre da poesia em toda parte para que, em seu lugar, o cimento armado e a poeira da civilização cubram a face da terra.A beleza expontânea da procriação nos reinos animais e vegetais transformou-se no artificialismo das próprias flores e os cristalinos manan
ciais de água pura, cujas cascatas eram celebradas por nossos cantos, cedem lugar às hidroelétricas, aos esgotos das fábricas e dos edifícios que congregam toda a promiscuidade humana.
2- foto virg Chapada dos Guimarães 1979
- Publicado também no Multiply Journal http://vicamf.multiply.com/journal/item/255/255
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Pauta ARTES- ÁGUIAS - ANTOLOGIA & Feira do Livro -NH- RS
Estamos na segunda quinzena de outubro , a poucas horas do início do horário de verão e, a temperatura aqui no RS hoje foi tão baixa quanto nas tardes de inverno. Mesmo assim a 27ª Feira do Livro Novo Hamburgo RS nesta noite de sexta feira, teve um excelente público. Tivemos entre os convidados a presença do Escritor Fabrício Carpinejar que apresentou seu trabalho solo no palco do Teatro Paschoal Carlos Magno “O Choro é Livre” contando com a participação e destaque do octagenário músico Plauto Cruz. Os músicos são artistas da cidade de Sâo Leopoldo, esta que nesta edição da Feira do Livro Regional é homenageada como cidade originária, - cidade-mãe de NH.O restinho de frio convida à Serra Gaúcha, uma boa pedida é dar uma chegada em Gramado, cidade que hospedará o EVENTO CULTURAL do Grupo Á.G.U.I.A - AmiGos Unidos Incentivando as Artes, conf. convite -divulgação logo abaixo .
Participo da Antologia dos Á.G.U.I.A 2009 ( ver rel autores aqui), entretanto não pude estar no evento para autografá-la aí em Gramado, mas o ferei em NHamburgo na Feira nesta tarde de 17 de outubro.Agradeço imensamente ao ÁGUIA Roberto Jung por gentilmente otimizar meu acesso aos exemplares da referida obra. Honrosamente passarei às mãos do imortal e querido amigo escritor Moacyr Scliar na manhã deste mesmo sábado, bem como à nossa querida Secretária da Cultura, também médica, Anita de Oliveira e ainda à presidente de nossa Academia regional ALVALES, Renate G. dos Santos quando com demais membros desta entidade - Academia Literária do Vale dos Sinos estaremos realizando um Sarau, juntamente com Escritores e Poetas do Vale do Rio dos Sinos; entre os presentes estarão, Celestino Kieling, Rosangela Mariano, Geison de Moraes Machado, Ana Seibert, Ângela Venturini, Roseli Hubler, Carlos José F. Ramos, Jonara , Márcia Dieter, Marco Antonio Damian, Vanda Spieker de Oliveira e o Patrono da Feira ,escritor Henrique Schneider .
Pretendo realizar mais algumas doações de exemplares da ANTOLOGIA ÁGUIA Prosa e Versos 2009 Prosa e Verso às Escolas representadas na Feira e, à nossa Biblioteca Pública posteriormente .A 27ª Feira do Livro Novo Hamburgo encerra suas atividades neste domingo 18 de outubro, às 17:30 com espetáculo da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo. Minha esperança é que à magia dos instrumentos de sopro a Primavera não resista e com suas brisas amenas volte a regar-nos ,o que seria um ótimo acomapnhamento à imaginação advinda do folear de novas leituras.
É quase manhã, uma leve neblina cobre as estrelas, retornarei amanhã quando a noite for minha cúlplice outra vez, com mais notícias e novas fotos em pauta.
...
Domingo 18 de outubro, em novo horário de verão, brisa primaberil e um tímido sol retorno como prometi acima, para comunica aos meus gentis leitores e amigos que o sábado ocorreu conforme o esperado e além alegrias, encontros e reeencontros.Espero que apreciem as fotos e que venham nesta tarde ainda, sorver o aroma de nossa Praça 20 e deliciar-se com a leitura e convívio cultural que aí acontece e, ainda viajar aos som de nossa excelente orquestra de sopro.
Retornarei amanhã, com novas fotos e mais algumas impressões sobre este momento cultural.
Música, Filosofia & Poesia - Linguagens que aproximam em tempos marcados por dissonâncias afetivas
Encontros deram-se através das paixões comuns tais como a música e filosofia, às afinidade pré existentes agregaram-se outras, isto aconteceu tanto em relacionamentos reais quanto nos virtuais, mas é sobre este úlitmos que atenho-me com mais acuidade nos paragrafos a seguir.
Busquei expressar em palavras recentemente; Do invisível -A música parceira de todas horas preenche a atmosfera com as cores da alma... Entre ausências imagens, sons -mar-rítmos movem meus cataventos ...
Antecipa-se ao pensamento todo sentir, ou seja a emoção é primordial à razão, esta estando à serviço da primeira. Tentamos explicar racionalmente, através da linguagem, que é pensamento o sentido, incomensuravelmente maior que o vocabulário existente e disponível. O corpo tem sua própria linguagem, na teatrealidade expressa-se, toda arte é tentativa de fazê-lo e, quando impossibilitado compõe patologias...
dialogar com o mundo. Com tuas palavras aprendia a ouvir orquestrações
também íntimas e conectar-me aos devires ...
Por motivos que não sei explicar a não ser pela intimidade ocorrida muito cedo, desde que tenho lembrança de existir, com audição musical dos clássicos, música erudita, instrumental em geral, incluindo as composições medievais, incrivelmente belas, em detrimento ao popular , tornei-me ouvinte sensível e não por questão de erudição musical. O gosto viria da alta freqüência vibracional que as notas atingem transcendendo o palpável, o vivido, resgatando o elo dos sentidos universais ?
Através deste devaneio um pouco longo e talvez desinteressante pretendo ilustrar a profundidade em que algumas aproximações acontecem. Ocorre que a palavra magia vem à mente em certas ocasiões.
Momentos desta natureza sorvo em companhia de Rafael e Michèle, esta que entrou em minha vida em meados de 2006 e, trouxe consigo alguns amigos.Na ocasião escrevi -
Ilustrçs. Piano VladimirKush Moonlightsonata e