terça-feira, 28 de abril de 2009

Dia da Educação-

''Cultura e arte são instrumentos privilegiados para a educação''
Talita Mochiute -http://aprendiz.uol.com.br/content/wreswewron.mmp



Dia da Educação... que educação?
HOJE É DIA DO QUE NÃO EXISTE!
Flávio Boleiz Júnior (Em referência ao dia 28 de abril de 2008 - Dia da Educação)

http://blog.forumeducacao.zip.net/
* Flávio Boleiz Júnior é ecopedagogo e pesquisador em educação.
É representante oficial da Carta da Terra no Brasil.
boleiz@usp.br


“Uma escola que vai mal, vai mal porque não tem condições de ensino. Se a escola pública ruim tiver alunos, por que ela vai alterar a sua dinâmica? Essa mentalidade [de que é melhor estudar em uma escola ruim do que não estudar] é que tem mantido a... posso usar uma palavra forte? A mediocridade nesse país. Melhor o ruim do que o nada. Eu já penso assim: melhor nada que o ruim. Porque aí, o nada para mim é buscar o melhor.”Neide Noffs, diretora da Faculdade de Educação da PUC-SP, em entrevista sobre a tabulação dos resultados do Enem do ano passado por instituições de ensino (Folha de SP, 29/4)

“O bom rapaz da favela vai aprender coisas importantes [na escola pública], mas não são coisas valorizadas, que caem no vestibular. Outra coisa é o seguinte: na escola privada tem uma cobrança maior, professor não pode faltar; na pública, ele falta. Então, essas coisas sim são diferentes.

Agora, se você pensar em termos de métodos pedagógicos, as duas escolas estão iguaizinhas. As duas estão muito ruins. O sistema de ensino da escola privada é de séculos atrás, igual ao da pública.

Ainda pegam crianças e confinam em classe.
Isso é uma coisa criminosa.
Não para o senso comum, mas, para especialistas, sim.”-Vitor Henrique Paro, professor da Faculdade de Educação da USP, em entrevista sobre a tabulação dos resultados do Enem do ano passado por instituições de ensino (Folha de SP, 29/4)

se Educa
capricha na escuta
um novo ser ao mundo veio
mudo ?
surdo ?
estúpido ?
não creio
chegou atento
aberto
com olhos
a ver
mãos para conhecer
surge como esperança
pois se novo
mundaças
estará a promover

se educas
facilita o outro a p en s a r
e a ser a mundaça
que dele
se espera
e não apenas espelho
do que eras... *vica além mar
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Rubem Alves: A complicada arte de ver

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa.
O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".

Educação
Eliana f.v. –Li Andorinha

Educação onde está...
que não percebo sua ação?

Vejo tantos desacertos
criança indo adiante
com pouco saber

Até mesmo sem entender
o que a professora quer dizer

ao ouvi-la sussurrar
você foi aprovada

Entra no jogo social...
esconde sua curiosidade natural...

E com a mesma falta de interesse
chega em casa e diz
mãe passei... 29-04-2009

domingo, 26 de abril de 2009

Primeiro de Maio -





"Arrebenta a tua necessidade e o teu medo de ser escravo,
o pão é a liberdade, a liberdade é o pão".
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... a greve de 1º de maio de 1886 em Chicago, nos Estados Unidos, não foi um fato histórico isolado na luta dos trabalhadores, ela representou o desenrolar de um longo processo de luta em várias partes do mundo que, já no século XIX, acumulavam várias experiências no campo do enfrentamento entre o capital (trabalho morto apropriado por poucos) versus trabalho (seres humanos vivos, que amam, desejam, constroem e sonham!).
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Meu Maio - Vladimir Maiakovski

A todos
Que saíram às ruas
De corpo-máquina cansado,
A todos
Que imploram feriado
Às costas que a terra extenua -
Primeiro de Maio!
Meu mundo, em primaveras,
Derrete a neve com sol gaio.
Sou operário -
Este é o meu maio!
Sou camponês -

Este é o meu mês.
Sou ferro -
Eis o maio que eu quero!
Sou terra -
O maio é minha era!


Dia Mundial do Trabalho

Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris.
A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.

"Creio bastante na sorte. E tenho constatado que, quanto mais eu trabalho, mais sorte tenho" Thomas Jefferson

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Pré-conteito (s)… II

O turbilhão intelectual
Dos mente-captos,
Promovem;

Os maquiavélicos desígnios
Dos tiranos,
Alimentam,

Sob o corrosivo dogmatismo,
Que as fímbrias do fanatismo
Enaltece,
E o espírito crítico
Adormece.
Isabel Rosete-
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"A pessoa devotada à burocracia perdeu a iniciativa. Está lidando com observações que lhe foram informadas, e parou de observar por conta própria. Foi essencialmente derrotada em seu trabalho" Prof. C. Northcote Parkinson



O homem é livre porque não é si mesmo, mas presença a si. O ser que é o que é não poderia ser livre. A liberdade é precisamente o que nada que é tendo sido no âmago do homem e obriga a realidade humana a fazer-se em vez de ser. JEAN-PAUL SARTRE, (1905 - 1980),

Trabalhador na luta da sobrevivência
sob o calor escaldante e demais intempéries
vítima da burocracia, injustiças em séries...
Castiga-lhe a flor do pensamento e sua carência

Desejo-te ar fresco, um sopro de liberdade menos aparência !
Águas por tudo que é mais sagrado às espécies !
Aguarda por mais justiça e pelo amor promessas...E, se tu viesses ...
Torce, que seu time ganhe, por um pouco de sexo e ricas vivências...

Ainda acredita que com sorte tenha um dinheiro extra, um amor...
Ao bom acaso roga uma prece.
No velho baú uma carta uma passagem antiga...

Já foi mais feliz; o que lhe parece...
Na juventude ou na infância, lembra a cantiga...
Melancólico, cabisbaixo como o querem, banha-se em suor e dor ...
* virgínia além mar

quinta-feira, 23 de abril de 2009

pense & art





O ser humano: o indivíduo e o grupo

autor NERI P. CARNEIRO -Publicado 11/04/2009
Sociologia , História , Filosofia , Educação

resumo -Desde quando o ser humano pode ser considerado homem? Não existe uma resposta exata. As ciências do homem embora busquem essa resposta, sabem quão difícil será encontrá-la. Talvez por isso se desenvolvam tantas teorias. Talvez por isso se choquem o criacionismo e o evolucionismo. O fato é que o ser humano se diferencia dos outros animais, por ser capaz de interferir conscientemente no mundo. Além disso, ao mesmo tempo em que preserva e deseja manter-se isolado e em sua individualidade, sente-se impelido para o grupo, formando a sociedade humana.






Ilustração O Pensador obra de Auguste Rodin foi de recusado três vezes pela Escola de Belas Artes de Paris. Sentiu-se então livre das rígidas fórmulas acadêmicas o que possibilitou que se tornar-se aos 20 anos, o primeiro escultor moderno e maior artista desta modalidade de todos os tempos...

A escultura foi criada inicialmente para ficar sobre "A Porta do Inferno", inspirado na obra de Dante - um artigo excelete no link -

Bem ao contrário do que ocorre em nossos dias, quando jovens artistas organizam "retrospectivas" prematuras do seu trabalho, Rodin tinha 60 anos no momento em que apresentou pela primeira vez o conjunto de sua obra. Exercício de fôlego do qual a exposição consegue oferecer uma visão bastante completa. Aqui está quase a totalidade de suas esculturas (120) e também mais de uma centena de desenhos e fotografias. Ao lado de alguns mármores e bronzes destinados à venda, são expostas obras célebres como L'Age d'Airan e outras inéditas, como pequenos gessos e colagens espontâneos colocados sobre pedestais de alturas variadas. Até a maquete do pavilhão na Praça Alma, feita pelos alunos da Escola Nacional Superior das Artes Aplicadas, é exibida para aguçar o espírito da época.
Duas décadas antes da Exposição Universal, Rodin procurava o movimento e a paixão, inspirando-se em Michelângelo. Desta época datam verdadeiras obras-primas, como Les Bourgeois de Calais. A mostra revela como Rodin trabalhava a expressão corporal em figuras frementes, plenas de vida onde as formas contavam tanto quanto a sua ação.

& mais

Literatura aqui


quarta-feira, 22 de abril de 2009

22 de abril -Terra. - Louvor à Gaia e ao meu País

Louvor à Gaia


Teu oco grande taça que abraça

leito de rios e mares

dádivas em altos montes

sombreias o mar profundo

impulsiona vento e pensamento

encostas, orlas

matéria densa nas rochas

graça em poeira luminosa

areia ondulante em desertos

sob teu abraço

crescem raízes do

sustento

em teu colo agasalhado

mira estrelas sonhador no breu da noite...

acorda em tempo

de acariciar teu peito em seu próprio tempo

Gaia gera

protege apoia do primeiro ao último suspiro

louvo te e aos quatro elementos ...

Salve Gaia Salve, com tua força motriz e arremesso

salve, teus filhos da ira dos deuses

compadece-te de seus lamentos

olvidados de ti senhora

Ergue-te em brados desperta

novos pensasentimentos

*virgínia além mar 22 abril 2007 dia mundial da TERRA


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MI AMOR POR LA TIERRA
©VICTORIA LUCIA ARISTIZABAL©

A la tierra, a la tierra, a la tierra
Afinemos los oídos como los ojos
gentes que rechazan la guerra
el cielo es un cantar y no yerra
porque la enamora con antojos
su puerta hoy con razón la cierra
llena de dolor, tristeza y enojos>
A la tierra, a la tierra, a la tierra
l Mundo de la música y la niñez
al que ha crecido sin esa preñez
de guardar odios y a ella se aferran
con valores, cuidándola con madurez
a los que la aman y no la entierran
tratándola con amor y sensatez
A la tierra, a la tierra, a la tierra
Pongamos de nuevo el rumbo
donde esculpimos sin dar tumbo
con alma de blancura radiante
de saberse con el alma eterna
porque la tierra es la que nos hace
con la canción con la que renace
la vida continua y claramente
con sus elementos nos gobierna
con sus movimientos nos alerta
con sus virtudes nos abre la puerta
con su fertilidad nos nutre y acierta
con su vuelo de amor es tan potente
que hace posible la noche poética
que hace posible vivirla con ética
porque es con Dios co-eterna
A la tierra que siempre empieza
sonora de guitarras en la mañana
con el corazón de sol en baladas
con almas que de ella enamoradas
le crean rutas que la engalanan
con sus selvas, ríos y montañas
se crean fieras y sentidas hazañas
soñando con príncipes y princesas
Es nuestra tierra un hogar sagrado
donde Dios para ser nos ha colocado
dando curso a nuestra experiencia
dando poder a nuestra conciencia
para asombrarnos con ella y darle
todo lo que nutre para habitarle
siendo nosotros solo sus pasajeros
gentiles viajeros que la caminan
que con moral la aman y atinan
a cuidarla porque sin ella morimos
tal como esta, todos mal vivimos
y con seguridad no nos querrá mas
y como sus habitantes no seremos
A la tierra, a la tierra, a la tierra
que es toda ella linda y entera
es nuestra única oportunidad
de poder rescatarla y restituirla
para que vuelva a respirar y ser
como vivieron nuestros antepasados
cuando no había guerra ni alocados
que pensaran en como contaminarla
cuando se adoraba al sol y a la luna
a la tierra germinando y ofreciendo
cuando se reverenciaba y se le oraba
como se le ora a Dios para amarle
El nos dirá: si ella Soy también Yo
porque por eso se las he entregado
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Crônicas Espaço Ecos Portal VMD


Orgulhosamente brasileira



Virgínia Fulber
Nosso País tem verdores, mares de azuis inconfundíveis, o privilégio da

luz solar e de ventos mensageiros.
Somos um povo mestiço e alegre e desejamos ser recebidos da mesma

forma como acolhemos estrangeiros .
Nosso rosto ainda guarda uma franqueza esperançosa, um brilho vital

apesar do verniz,resistimos bravamente,com a costumeira generosidade
herdada das palmeiras, que se dão em sombra, frutos, palha, raiz e
madeira.
A musicalidade de nossas múltiplas linguagens encanta e desafia ao que pretende engessar costumes acostumados a uma só sonoridade.
Ao gingado afro agregamos tons nacionais e a estes um sabor europeu e asiático.
Não tentem entender ou definir-nos, aqui a complexidade é mais visível .
De norte ao sul nossos sabores realçam a cor da pele, estão na arte que
integra criativa e generosamente aos quatro elementos um quinto; a Poesia
de um por-vir...
Estamos aos poucos reconhecendo o nosso próprio valor sem imputar verdades, mas mostrando-nos ao velho mundo; flexibilidade, jovialidade e revolução pacífica são caminhos a aprender.

Digere rochas mar e vento...

Assim como no esporte nacional chutamos para frente, driblamos problemas, contornamos obstáculos,temos desafiado gentilmente,rígidos padrões a entregarem-se ao sabor dos devires brasileiros ...
Eu sou louca pelo meu País por sua topografia que agrega à terra resquícios, ossos de nossos ancestrais e, nos ventos são audíveis ensinamentos desiguais...

virgínia além mar – abril 09 Um prazer estar aqui entre artistas consagrados e novos talentos.
Virgínia Fulber, nascida em Novo Hamburgo-RS, no início de uma primavera a mais de cinquenta anos. Assina como virgínia além mar suas obras, alcunha recebida da Escritora e Poeta Vânia Moreira Diniz. Dedica-se à Poesia e a Prosa literária a mais de quarenta anos. Desde 2001 Colaboradora e Colunista do Site Portal VMD e coordenadora do Canal de Filosofia do Espaço Ecos dentro deste mesmo Portal. Membro dos Poetas Del Mundo e da AVSPE (Academia Virtual Sala Poetas e Escritores). Membro da Academia Virtual Brasileira de Letras (AVBL). Possui textos e poemas em outros sítios na Internet –BLOCOSONLINE , Recanto das Letras entre outros. Participações nas obras ; ANTOLOGIA Poetas do Café Vol l- 2006. LIVRO ECO ECO-AR AR-TE PARA O REENCANTAMENTO DO MUNDO- (Org.) Michèle Sato Ed. UFSSCar, 2007. Antologia Poetas Pela Paz e Justiça Social – Ed. Alcance na 53-Feira do Livro em Porto Alegre-RS. Exerce a profissão de Terapeuta agregando referencia da filosofia de Nietzsche e Espinosa,apostando na vida como obra de arte e buscando ampliar a visão de mundo ocidental, buscou na filosofia oriental , nas artes e na física agregar conhecimentos. Instrutora de Yoga Esotérica Taoísta, formação internacional e pesquisadora da cultura indígena - Xavantes, convivência na Aldeia Pimentel Barbosa-MT,1983.




terça-feira, 21 de abril de 2009

Biblioteca Digital Mundial - & Dia Internacional do Livro

Unesco inaugura oficialmente a Biblioteca Digital Mundial
Há 2 horas -PARIS, França (AFP) — A Biblioteca Digital Mundial (BDM) - um portal gratuito no endereço
www.wdl.org, que oferece uma seleção de documentos procedentes das grandes bibliotecas internacionais - foi inaugurada oficialmente nesta terça-feira na sede da Unesco em Paris.
A BDM oferece opções de pesquisa e navegação na internet em sete idiomas - inglês, árabe, chinês, espanhol, francês, português e russo - e apresenta conteúdos em mais de 40 idiomas.
A biblioteca foi desenvolvida por uma equipe da Biblioteca do Congresso Americano, com suporte técnico da Biblioteca de Alexandria, no Egito.
O lançamento aconteceu na sede parisiense da Unesco, na presença de seu diretor-geral Koichiro Matsuura, e de James H. Billington, diretor da Biblioteca do Congresso americano.
Em 2005, a Biblioteca do Congreso propôs a organização de uma BDM para oferecer gratuitamente uma ampla gama de livros, mapas, filmes e gravações oriundas de bibliotecas nacionais.
O projeto, no qual participam a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e outras 32 instituições associadas, foi desenvolvido por uma equipe da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e participam nele instituições da Arábia Saudita, Brasil, Egito, China, Estados Unidos, Rússia, França, Iraque, Israel, Japão, Grã-Bretanha, México e África do Sul, entre outros países.
Sem esquecer a contribuição de Estados como o Marrocos, Uganda, Qatar, México e Eslováquia.

Entre os inúmeros tesouros culturais da nova biblioteca digital estão reproduções das mais antigas grafias e fotografias raras da América Latina.
A Unesco sempre considerou as bibliotecas a continuação da escola.
"A escola prepara as pessoas para ir às bibliotecas e hoje as bibliotecas se tornaram digitais", resumiu Abdelaziz Abid, coordenador do projeto.
"Os países emergentes querem ver como isso funciona para criar em seguida bibliotecas digitais nacionais", destacou Abid, precisando que a Unesco proporá ajuda a seus membros que não tiverem meios técnicos ou financeiros para digitalizar seus acervos.
O criação da BDM estará acompanhada por uma campanha de mobilização que tenta reunir até o fim de 2009 cerca de 60 países associados.
Copyright © 2009 AFP. Todos os direitos reservados.
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Leitora apaixonada-
*virgínia além mar

Acariciando com olhar a face de um antigo companheiro reencontro a fenda

que me leva além do tempo e penetro reminiscências... Aventuras rabiscadas
na memória ainda tenho, na orelha velhas notas,como brincos de esmeraldas, atiçaram a curiosidade com a beleza de vozes estrangeiras ... Bem ao meio sublinhadas, palavras e sentenças inteiras guiam-me ao conhecimento...
Descobri através do Livro-amigo, que o melhor momento está no intervalo,

entre a palavra e silêncio.
Àqueles que jamais toquei, embora as almas suas em mim habitam, pessoas

de carne e ossos como nós, escreveram para que não esqueçamos o calor de suas vozes, o clamor de seus espíritos.
Como chamas ardentes ainda queimam as dores produzidas pela ignorância e solidão dos aflitos.
Seja em versos, literatura de ficção, nas letras da filosofia ou das ciências

exatas às artes, os fonemas penetram na raiz do tempo, temperando a seiva
do que há por se produzir.
Se a imaginação nos é própria, que a cultivemos amplamente e, através dos Livros, filhos desgarrados, possamos inscrevemo-nos nas histórias, traspassar

e transcender dolorosas memórias.
Com estas singelas palavras desejo manifestar meu apreço a todos Escritores

e também aos Editores, neste dia 22 de abril em que comemoramos o Dia Internacional do Livro.
virgínia fulber além mar na AVBL- http://www.avbl.com.br/website/?p=Yz04NTUmYT1TQg


DO ESPIRITUAL NA ARTE- Para Kandinsky, paleta e máquina de escrever foram dois instrumentos complementares. Servia-se de uma e da outra com o mesmo virtuosismo. Essa necessidade de coerência propriamente pictórica, que o leva a procurar uma gramática dos meios da arte, e sua profecia de uma nova era tiveram uma profunda repercussão até nossos dias.
http://www.relativa.com.br/livros_template.asp?Codigo_Produto=15242#200

segunda-feira, 20 de abril de 2009

oh meu Brasil...Àrvore - Elenir


Amo-te agora, divina e majestosa.
árvore amiga, sob cuja sombra
semeei meus sonhos.
sob cuja sombra, sinto-me antiga.

Tu és a esperança, és a imagemdo fim;
és princípio
e meta, natureza afim.

Tenho que amar-te; não há saída,
és a escultura enigmática e verde
do que é nossa vida.
* Elenir Burrone
professora de língua portuguesa dirige a OFICINA LITERÁRIA PÁSARGADA MOCOCA – SP - Brasil



sábado, 18 de abril de 2009

No Dia do Índio - vários autores

clique nas imagens para ler os poemas
conheça o Museu do Índio


Os Índios são

* Dora Dimolitsas

Senhores da oca da flecha e do cocar,
O irapuru dita a lenda do índio que sonhou,
o tacape e os colares dão força a tradição,

Dos ritos, e dos ossos, germinam a história,
Da floresta e da terra,são os senhores
Amazônia fornece o guaraná, e a mandioca
Para os amigos dos deus e das águas,

E os filhos do sol e da lua.
Tupã, Jaci, e Guaraci alegram os
Caiapós,Pataxó s e tupis-guaranis,
Hoje saqueados e violados
Seus direitos já muito negados

Espíritos sangrados, sua luz negada
A homenagem poética no dia
Que lhes foi dedicado.


aos que resistem sob o sol

* Virgínia além mar

estou disposta a aprender contigo
humildade,orgulho, sentimentos
de coletividade
minha tribo está dispersa
já não cantamos reunidos
controversa é a modernidade
afasta-se do clã e de seus filhos por vaidades
pois da terra sabedoria esqueceram

há fome e sede de mata
de rios e peixe sadios

no poder do invisível já não cremos
lambendo a terra o vento
desenha nosso rosto e não tiramos
a máscara ao dormir...

não sonhamos mais direito
um futuro a construir...
do rito das iaras

há que com índios reaprender a repartir
quinhão de decência e de alegria
aprender a obediência às leias da natureza
com disciplina e tolerância
aprender a perseverar no que
resiste sob o sol

aos amigos de verdade Xavantes meu muito abrigada,
convosco aprendi a repartir o pouco e a abundância
e que nas distâncias as vozes falam evocando
ao invisível e a ele entregam-se também paixões
desenhando no rosto do tempo um amanhã ...

virgínia além mar
Xavantes - Notas de Viagem Salve 19 de Abril ! http://vicamf.multiply.com/journal/item/34


mais um dia 19 de abril seja lembrado para que
todos os dias venham a ser daqueles que cultivam
a amizade à terra

litorâneas - sambaquis – esculturas- zoólitos



peças do LEPAARQ no Instituto de Ciências Humanas da UFPel, na rua Alberto Rosa 154, bairro Porto, em Pelotas-RS Brasil.
sobre os índios e a cultura dos sambaquis –
Aos poucos, o Brasil se dá conta de que sua história começou muito antes de 1500. Um povo pouco conhecido dos arqueólogos descobriu o litoral pelo menos cinco mil anos antes de Pedro Álvares Cabral. Seu maior legado são os sambaquis, monumentos feitos de conchas cuja grandeza e finalidade — enterrar os mortos — lembram as pirâmides egípcias. Os enormes amontoados de cascas de moluscos e ossos de animais marinhos desafiam a imaginação dos cientistas há mais de 100 anos, mas só na última década começaram a fornecer indícios de como viviam os primeiros habitantes do litoral brasileiro.-

Os grupos que construíam os sambaquis alimentavam-se de moluscos, frutos silvestres e caça de pequenos animais. Análises químicas revelam que sua dieta era farta também em peixes, o que permite concluir que, embora representassem uma cultura tipicamente de pescadores-coletores, também poderiam levar uma vida de hábitos sedentários. Os moradores tinham perto de onde moravam o material necessário para seus artefatos (ossos de animais, conchas, quartzo, gnaisse e diabásio, que deviam ser simples de serem fabricados. Só as esculturas esmeradamente feitas em pedra polida, chamadas zoólitos parecem ter exigidos mais trabalho. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sambaqui http://www.museusambaqui.sc.gov.br/
As escavações demonstraram que os nativos viviam basicamente da pesca e moravam em cabanas circulares feitas de madeira e palha erguidas sobre os montes de conchas. Estudiosos dos hábitos de vida desse povo supõem que os nativos dominavam a navegação, uma vez que usavam ossos de tubarão e baleia nas construções. Os utensílios esculpidos em osso e pedra sugerem que os construtores dos sambaquis usavam fibras naturais para tecer, manuseavam artefatos de madeira, produziam redes de pesca e anzóis. Os mortos eram enterrados em posição fetal junto de seus adornos – colares, lâminas de machado e zoolitos, esculturas de pedra polida em forma de animais como peixes e golfinhos.

O fim desse povo é cercado de mistérios. Mil anos antes da nau de Cabral aportar na Bahia, já não se construíam mais sambaquis por aqui. Pesquisadores acreditam que os sambaquieiros foram exterminados por tupis e outros povos indígenas – ou dominados e aculturados por eles. No velho estilo de ocupação das terras brasileiras. Arqueologia

quinta-feira, 16 de abril de 2009

CIVILIZAÇÃO & BARBÁRIE- - Michèle Sato - texto

complexidades

No dia do Índio penso que até os que não estão muito ligados
nas questões indígenas , podem resguardar algum tempo e
refletir sobre o tema- civilização e barbárie- mote
do Poema da mestra Michèle Sato -
(peguei no blog Grupo Pesquisador de Educação Ambiental -ARTE- http://gpearte.blogspot.com/2009/02/civilizacao-e-barbarie-ima-mimi.html)

Texto - CIVILIZAÇÃO com BARBÁRIE - Michèle Sato- no Espaço Ecos in Crônicas
e o Poema acima para leitura

ANTROPOLOGICOS -ideal de beleza - harmonia

harmonia

Índio teus cabelos como a palha do buriti
integram a terra
harmonia perdura no olhar que espera

enquanto pensa ...
branco, branco o que trava tua visão ?
teus sentidos embebidos das seivas das raízes

já não estão ...
busca o céu porque esqueceste a terra
a história pulsa ainda em teu sangue já doente

veja nossa gente, simples, saudável, bela...

cultivamos integridade
além de grãos e santidade ... virgínia além mar

A arte da Pré-história brasileira e Arte indígena brasileira

A arte dos índios brasileiros
Na época do descobrimento, havia em nosso país cerca de 5 milhões de índios. Hoje, esse número caiu para aproximadamente 200 000. Mas essa brutal redução numérica não é o único fator a causar espanto nos pesquisadores de povos indígenas brasileiros. Assusta‑os também a verificação da constante ‑ e agora já acelerada ‑destruição das culturas que criaram, através dos séculos, objetos de uma beleza dinâmica e alegre.

A Primeira questão que se coloca em relação à arte indígena é defini­-la ou caracterizá‑la entre as muitas atividades realizadas pelos índios
Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, podemos estar lidando com conceitos que são próprios da nossa civilização, mas estranhos ao índio.

vídeo youtube Toré: um ritual Fulni-ô


Para ele, o objeto precisa ser mais perfeito na sua execução do que sua utilidade exigiria. Nessa perfeição para além da finalidade é que se encontra a noção indígena
de beleza.

Desse modo, um arco cerimonial emplumado, dos Bororo, ou um escudo cerimonial, dos Desana podem ser considerados criações artísticas porque são objetos cuja beleza resulta de sua perfeita realização.

Outro aspecto importante a ressaltar: a arte indígena é mais representativa das tradições da comunidade em que está inserida do que da personalidade do indivíduo que a faz. É por isso que os estilos da pintura corporal, do trançado e da cerâmica variam significativamente de uma tribo para outra.

ÍNDIOS DO BRASIL No dia 19 de abril comemora-se, no Brasil (Decreto Lei n.5540, 2.6.1943), o Dia do Índio. Segundo estudos antropológicos, a população pré-histórica do Brasil teve início com a chegada de grupos humanos vindos da Ásia, através do Estreito de Bering e das Ilhas Aleutas, e que ao aportarem no litoral brasileiro, mais propriamente nas terras da Amazônia, encontraram clima e solo propícios para seu estilo de vida. Há também uma corrente na qual a origem dos índios da América ou ameríndios não é só asiática, mas também australiana e malaio-polinésia.
A definição que os antropólogos dão sobre o que vem a ser índio é: ser descendente genealógico de uma comunidade silvícola de origem pré-histórica, possuir a cor morena, olhos e cabelos pretos e lisos, estatura mediana baixa e aspectos fisionômicos de mongóis. Essas características fortalecem a tese dos estudiosos de serem os ameríndios originários de grupos imigrantes asiáticos, australianos ou malaio-polinésios.
Com a descoberta do Brasil pelos portugueses no século XVI, e em decorrência da colonização européia, dos conflitos e das doenças adquiridas pelo contato com os homens brancos, muitos índios foram desagregados do seu habitat natural... &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&


imagens Cultura Indígena - Indigenous Cultures


artigo -Índios devem ganhar ''pacote de bondades''
Roldão Arruda no “O Estado de SP”


Xavantes - Notas de Viagem Salve 19 de Abril !
Apr 19, '05 1:17 AMfor everyone





segunda-feira, 13 de abril de 2009

renascer


queridos amigos aproveito para comunicar
o lançamento pela Academia Virtual Brasileira de Letras AVBL
meu primeiro livro solo em formato EBOOK


clique no link a seguir para
Download: apologiasdeumviajante.exe -
se desejar , afetuosamente, virgínia

terça-feira, 7 de abril de 2009

arrisque cores, saber,sabores


“A passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda.”


mova
membros
cordas vocais
cante dance
crie sons
palavras
suspiros
expirações
t r a n s p i r e
há cores
sabores, saberes na estrada...
nos mares...
deixe o olhar e ações
iluminá-las

siga adiante
apesar dos medos

erga as velas da imaginação
se o vento estiver escasso

vença o tormento da dúvida paralizante

arrisque - rabisque

entre
" fazer ou morrer ..." *

que a opção seja

fazer -
com o
cor´ação !
*vica além mar 08 abril 09
*<Marlow, personagem central da novela de Joseph Conrad intitulada Juventude. Marlow relata, logo no inicio do romance, o que o fez se jogar em uma vida de aventuras e percursos por muitos mares. Lembra que tudo começou quando avistou uma inscrição semi-apagada no casco de um velho navio: “Fazer ou morrer!”. Luc Ferry instigou o público exatamente neste ponto. Busca apoio em muitos pensadores da primeira filosofia, que situa nos estoicistas, para mostrar que a função da filosofia é confrontar o humano com a sua condição de finitude e, assim, poder ajudá-lo a vencer o medo de viver melhor...(Edson Luis André de SousaProfessor dos Programas de Pós-graduação de Psicologia Social e Institucional e de Artes Visuais da UFRGS)

Uma Boa Páscoa !



pinturas de Leonid Afremov estudou na Vitebsk Art School, uma escola técnica fundada por Marc Chagal em 1921.-Nascido em 1955 na Bielorússia e depois estabelecido em Israel, radicado em Miami. Cria imagens ricas em cores e brilho usando espátula em vez de pincel.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

domingo, 5 de abril de 2009

Filosofia e Poesia - Reinério Simões

*Procuro meu porto no oceano infinito do Ser. * RSimões-

Vidência -
*Reinério Simões

o poeta
não inventa novo porquê.
o poetanão explica,
não coagula
o sangue da existência
sob a ordem dos fatores,
não decifra a causa,
não desmonta a casa,
não analisa, não centrifuga,
não equaciona, não mistura
os elementos e a fuga
para purificar alquimias mortas,
não localiza portas,
não abre janelas
para conforto da insônia,
não zera,
não rascunha,
não cunha a tábua
perdida da Babilônia.
o poeta não pensa:
o poeta vê.
- do livro QUIDAM, São Paulo, Scortecci Editora, 1989-
*Reinério Luiz Moreira Simões -é colaborador do Canal de Filosofia do Espaço Ecos Portal VMD


Filosofia e Poesia - Art and Philosophy

Existem muitos lugares no espaço real
onde o pensamento livre habita.
Existem muitos sítios no espaço virtual
onde a mente livremente digita.
Entre o hipertexto e a pedra filosofal
pulsam muitos bytes, correm vários links
no estreito cibermomento que vai do coração ao pensamento.
Se és humano em busca de transcender os horizontes do humano,
se és caminhante em busca do devaneio criador,
descansa um momento nesta simples morada.
Passam por aqui e festejam neste cais
todos os navegantes surreais!

Reinério Simões
Copacabana/Rio de Janeiro/Brasil -1997
Reinério Luiz Moreira Simões

sábado, 4 de abril de 2009

liberdade-- NIETZSCHE - PARTE 06

CAFÉ FILOSÓFICO - NIETZSCHE - PARTE 06

pensamento chão - Viviane Moisé

para ler os Poemas do Livro de Viviane Mosé Pensamento chão clique aqui


...palavra lágrima é melhor
palavra é melhor
é melhor poema

receita para arrancar poemas presos:

você pode arrancar poemas com pinças
buchas vegetais. óleos medicinais
com as pontas dos dedos. com as unhas
com banhos de imersão
com o pente. com uma agulha
com pomada basilicão
alicate de cutículas
massagens e hidratação

mas não use bisturi nunca
em caso de poemas difíceis use a dança.
a dança é uma forma de amolecer os poemas
endurecidos do corpo.
uma forma de soltá-los
das dobras dos dedos dos pés. das vértebras
dos punhos. das axilas. do quadril

são os poema cóccix. os poema virilha
os poema olho. os poema peito
os poema sexo. os poema cílio

ultimamente ando gostando de pensamento chão
pensamento chão é poema que nasce do pé
é poema de pé no chão
poema de pé no chão é poema de gente normal
gente simples
gente de espírito santo

eu venho do espírito santo
eu sou do espírito santo
traga a vitória do espírito santo

santo é um espírito capaz de operar milagres
sobre si mesmo- Poemas do livro pensamento chão S- Viviane Mosé ete Letras

pois é ...

Corria tanto e tão rápido que se perdeu e não mais se achou-
Antonio Augusto Bandeira

Em busca da potência da vida



mais no viviane mosé Nietzsche -Em busca da potência da vida

Viviane é Psicnalista Filósofa e Poeta

Novos textos no canal de filosofia do Espaço Ecos- Portal VMD

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Páscoa - vários autores

Páscoa Poesias diversos autores no
link http://joyceluazul.iespana.es/ciranda26a50.htm




Páscoa -Perdão E Renascimento

O novo homem, o renascido, criativo, disposto, corajoso, destemido até creio ser o proposto pelo Crucificado, o homem que não ressentido conseguiu perdoar a si mesmo e ao outro, tantas vezes apontado como culpado, sim a humanidade ainda encontra-se aprisionada numa teia de intrigas, ou armadilha conceitual onde um culpado deve ser sacrificado, sim justo o velho conceito de "felicidade" , precisa ser sacrificado, para tanto reconhecido o conjunto de tramas nas quais nos deixamos enredar. Um enredo pouco inédito seguimos sem reflexão, no qual a culpa e o ressentimento são tantas vezes o carcereiro .
Nesta época do ano em que os cristãos celebram a Páscoa ressurge uma lacuna no tempo, um momento ,uma oportunidade de rever valores, uma trégua para reflexão sobre os condicionamentos aos quais nos adaptamos, assumir pois, uma atitude benevolente para consigo e com o outro, buscar o diálogo franco sobre as questões que sufocam e realmente nos tornam solitários e ressentidos penso seria uma proposta bastante interessante para um feriado cristão . Presentes são distribuídos , mas o melhor presente talvez seja permitir-se estar presente ante a si próprio e desta forma disposto como presente ao outro.
Lidamos mal com os limites, cremos que estes vem de fora, do outro e perdemos a noção de que o que nos prende a teia são nossos próprios preconceitos ressentimentos e conceitos assimilados . Ao abrir os braços ao devir à vida, com uma boa vontade de ir de encontro a esta estamos nos colocando numa atitude corajosa e criativa e o novo poderá nos surpreender ,
Se somos novos presentes a vida ,os outros novos serão aos nosso olhos. Temos um poder de renovação pouco exercitado, muito temido; o afeto sincero proveniente do encontro no agora. A compaixão não é dever é uma conseqüência do estar em paz consigo mesmo, da reconciliação com a vida.
Páscoa renascimento, esperança de felicidade só pode existir naquele que permite deixar para traz o velho homem de si sem ressentimento ou rancores numa atitude de celebração e, alegre disposição para consigo mesmo que implica em paciência , calma e coragem diante ao que ainda não conhece , pois, não o viveu. .
Com meus votos sinceros de uma boa Páscoa !
Virgínia Fulber além mar