domingo, 22 de março de 2009

adágio de outono - virgínia além mar

adágio de outono



em Si acolhe um término
em Lá um recomeço
em Fá algo por fazer
em Sol a esperança ainda em botão
em Dó as despedias...
em Ré a lembrança necessária

e

um desejo em Mi que não cala
rever o desabrochar das primaveras
Clássica - Meditação de Thais


virgínia além mar
Publicado no Recanto das Letras em 22/03/2009Código do texto: T1500775 –

sinopse ópera Thaís em três atos de Jules Massenet

Ato I
No deserto de Tebaida, não longe do Nilo
Palémon e os demais monges do mosteiro aguardam o regresso de Athanaël que vem de Alexandria. Este voltou falando da corrupção que reina na cidade e da escandalosa vida da cortesã Thaïs. Athanaël comunica aos seus companheiros que quer convertê-la a uma vida cristã. E ainda que Palémon e os companheiros o desaconselhem, Athanaël volta a Alexandria. Athanaël é recebido em casa de Nicias, antigo companheiro de estudos. Nicias aparece com duas escravas, Myrtale e Crobyle. Às perguntas de Athanaël, Nicias responde que gastou uma fortuna para ter ao seu serviço a bela Thaïs por uma semana, que está a ponto de acabar. Athanaël cobriu o seu hábito com uma túnica para a festa. Chega Thaïs pela última vez a casa de Nicias. Prontamente Athanaël começa a gabar os predicados da cortesã, com grande surpresa de todos. Thaïs zomba discretamente do monge, mas este assegura que irá ao seu palácio repetir-lhe o que diz.

Ato II
Thaïs ante o espelho, observa os primeiros sinais de velhice no seu rosto, mas pede a Vénus para conservar a beleza. Chega Athanaël que acode a salvar Thaïs; ela goza-o. O monge tira a túnica e fica com o hábito: Thaïs sente o efeito da sua prédica e pede perdão. Mas assim que ele lhe diz que a esperará, tem uma reacção contrária e quando ele sai, dispara numa mistura de soluços e risos (“Méditation”). Thaïs desperta Athanaël, que dormiu fora da casa de Nicias, e implora que a acolha no seu arrependimento. Ele decide levá-la consigo, mas primeiro impõe que queime tudo o que tem. Ela aceita, mas guarda uma estatueta de Eros. Nicias sai de casa contentíssimo: ao jogo, ganhou tudo o que havia gasto em Thaïs e quer continuar a sua vida de diversões. Nicias vê chegar Athanaël da casa de Thaïs e goza, mas ele mostra-lhe a cortesã convertida em penitente. O povo quer impedir que Thaïs se vá embora e Nicias atira umas moedas de ouro, mas aproveitando quando todos se lançam para as apanhar, Thaïs e Athanaël escapam-se.

Ato III
Junto a um oásis.
Eles atravessaram o deserto. Thaïs está fatigada e, em vão, pede um pouco de descanso. Cai, exausta. Athanaël compadece-se dela, traz-lhe fruta e água e diz-lhe que o convento está mesmo ali. Aparecem a abadessa Albine e as companheiras, rezando. Athanaël despede-se de Thaïs e de imediato compreende que já não a voltará a ver na terra; quando vai, cai no chão e chora inconsolavelmente. Os monges dizem que vem aí uma tempestade terrível. Reparam também, que desde que voltou, faz três semanas, Athanaël nunca mais comeu nem falou com eles. Hoje apareceu, muito fechado em si mesmo, mas confessa a Palémon que tem muitos desejos de Thaïs. Palémon responde que o advertiu para que não a conhecesse. Athanaël queda-se absorto na sua prece.Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Tha%C3%AFs"

se gosta de ópera um blog - http://blogdofavre.ig.com.br/tag/opera/

No Outono... Eliana f.v. – Li Andorinha


No Outono...
Eliana f.v. – Li Andorinha

A quietude fresca da natureza
mostra lentamente sua face
Faz-me sentir... como as árvores
Soltando as últimas convicções
para um novo aprendizado

Absorvo suavidades em raios de sol
bebo das águas que seguem sua trilha...
Assim, encanto minhas raízes

Numa serena contemplação
destilo saudades em clorofila
entrego-me ao vento e a temperatura

Saboreando surpresas...
Existo em sensações de passarinho

Hoje quem me rege são os galhos
que de secos... Só na aparência
Pois, em seu interior
dorme a imensidão...
de uma Árvore -
28/03/2009