sábado, 13 de março de 2010

carpe diem ...bom sábado !





momentos

* virgínia além mar - março 2010-

na tarde cinza
Paineira rosa está
outono chega

pingente d´ água
no ramo de salgueiro
choveu à tarde

balançam galhos
assovios denunciam
o recolher d´ aves ...

boseja moça
ao hálito da noite
abre seus braços
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Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibifinem di dederint, Leuconoe, nec Babyloniostemptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati.seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam,quae nunc oppositis debilitat pumicibus mareTyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevispem longam reseces. dum loquimur, fugerit invidaaetas: carpe diem quam minimum credula postero.
Horácio (poeta romano 65 - 8 AC ) in - Odes (I,, 11.8)


Tradução- Tu não procures - não é lícito saber - qual sorte a mim qual a ti os deuses tenham dado, Leuconoe, e as cabalas babiloneses não investigues. Quão melhor é viver aquilo que será, sejam muitos os invernos que Júpiter te atribuiu,
ou seja o último este, que contra a rocha extenua o Tirreno: sê sábia, filtra o vinho e encurta a esperança, pois a vida é breve. Enquanto falamos, terá fugido
ávido o tempo: Colhe o instante, sem confiar no a
manhã.