sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pelo Meio Ambiente e por nós mesmos - virgínia além mar



Falar de meio ambiente sem mencionar a importância dos povos indígenas é cometer erros do passado, assim como falar do meio ambiente sem tocar na questão da ecologia mental-afetiva( Felix Guattari ) seria um equívoco que criaria um abismo ainda maior entre o homem e seu meio, o ambiente que ele cria, melhor co-criador é o homem contemporâneo, mais que no passado pois a consciência de interferência humana na natureza que o acolhe e que faz parte, já é bastante ampla e difundida.



Mesmo que querendo esquecer e mergulhar numa atitude alienada e desinteressada, já não é mais possível ao homem sonâmbulo encontrar abrigo fora das lutas comuns a todo aquele que traz em si o mais forte clamor biológico; a preservação da espécie. Para que seu direito seja preservado os dos demais igualmente terão que ser respeitados, incluindo fauna e flora. Homens do campo, da floresta, das montanhas, do litoral, ou seja, todos constituem uma só raça com um diversidade impressionante. As diferenças culturais se enriquecem e muitas dignidades são louváveis, conquistas a serem aprendidas, contempladas com humildade e reverência.


Nesta semana do Meio Ambiente, no dia em que culminam as manifestações desejo não calar, assim como tenho expressado modestamente meu clamor à terra e aos índios, meus irmãos em poesia, deixo-os com meu mais profundo e caloroso abraço queridos amigos com estas singelas palavras em defesa do que é simples, real e magnífico; pisar este chão, respirar ao ar livre sem máscaras, mergulhar em águas puras, morder os frutos frescos e sem pesticida, deixar uma chuva fina lavar as culpas por inúmeras vezes esquecer de louvar e ajudar a replantar o que se destrói e ou usurpa sem limites.


Então que flor orvalhada possa conter a ânsia de que as crianças sejam a esperança e que possam no futuro olhar para trás e agradecer por termos virado o jogo a tempo de seus próprios filhos regalarem-se com alguns encantos naturais.



mais uma dica lindíssimo vídeo de uma banda que adoro

Enigma - Return To Innocence

... Uma criança no escuro, tomada de medo, tranqüiliza-se cantarolando. Ela anda, ela pára, ao sabor de sua canção. Perdida, ela se abriga como pode, ou se orienta bem ou mal com sua cançãozinha. Esta é o esboço de um centro estável e calmante, no seio do caos. Pode acontecer que a criança salte ao mesmo tempo que canta, ela acelera ou diminui seu passo; mas a própria canção já é um salto: a canção salta do caos a um começo de ordem no caos, ela arrisca também deslocar-se a cada instante...(Deleuze e Guattari - nós inventamos o Ritornelo